Niemeyer marcou um novo estilo de fazer arquitetura.

 

Eram exatamente 18h desta sexta-feira de verão, ainda com sol a pino, quando o corpo do arquiteto Oscar Niemeyer foi enterrado ao som das músicas Cidade Maravilhosa e Carinhoso, tocadas pela Banda de Ipanema, que tinha o arquiteto como patrono desde 2010.

Também esta sexta-feira (7) começou o luto oficial de sete dias decretado pela presidenta Dilma Rousseff pela morte de Niemeyer. O arquiteto morreu aos 104 anos, na noite da última quarta-feira (5), no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, depois de uma piora progressiva de seu quadro clínico. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

O corpo do arquiteto foi velado na quinta-feira (6) no Palácio da Alvorada, em Brasília, e voltou ao Rio de Janeiro no final da noite. Durante a madrugada, o velório foi fechado a parentes e amigos e, nesta manhã, o público pode se despedir do arquiteto no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio, até as 15h. Depois de uma missa, Oscar Niemeyer foi enterrado por volta das 17h no Cemitério São João Batista, também em Botafogo.

Diferentemente do que informaram a família do arquiteto e funcionários do Cemitério São João Batista, o corpo de Oscar Niemeyer, comunista convicto, foi sepultado em um simples carneiro (sepultura perpétua) e não em um mausoléu.

Comunistas jovens e velhos, enquanto o corpo descia a sepultura, chamavam em alto e bom som: “Companheiro Niemeyer”. Depois respondiam: “Presente”.

Veja aqui galeria com imagens das principais obras do arquiteto Oscar Niemeyer.

(Fonte: Agência Brasil)