O fogo num dos três tanques da refinaria estatal PDVSA, a maior da Venezuela. O incêndio aconteceu após uma explosão que ocorreu no sábado (25) provocada por uma fuga de gás, a qual afetou nove tanques de combustível, na área de armazenamento.

As autoridades da Venezuela ainda combatem o fogo na região da Refinaria Amuay de Ponto Fixo, no estado Falcón, no Noroeste do país, que foi alvo de um incêndio há quatro dias. O ministro da Mineração e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramirez, disse que tem esperança que o fogo seja controlado nas próximas horas, pois dois tanques ainda estão em chamas. Segundo ele, os tanques de números 200 e 203 permanecem em chamas.

O incêndio na refinaria de Amuay começou no dia 25 (sábado), na área de armazenamento. Segundo o ministro, a área operacional não foi afetada. Pelo menos 41 pessoas morreram no incêndio, 150  ficaram feridas e 33 permanecem hospitalizadas.

As causas do fogo ainda estão sendo investigadas. Os peritos verificam a suspeita de a explosão ter sido causada por um vazamento de gás. Para o governo, a etapa de apuração das causas do acidente deve ter prioridade depois de controlado o fogo.

“Vamos ficar aqui até o fogo ser completamente extinto. Em seguida, entramos para a segunda fase, que é de avaliação [dos prejuízos]”, disse o ministro, elogiando os esforços dos bombeiros e dos voluntários.

A menos de dois meses das eleições, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que tenta a reeleição, pediu à população que não se deixe influenciar por tentativas de politização do incidente. O governo decretou três dias de luto oficial. Além do Brasil, vários governos da região, como Bolívia, Peru e Equador, prestaram solidariedade ao país e à população.

Agência Brasil