Apesar do anúncio feito na manhã desta sexta-feira (03) pelo comandante do 35º Batalhão de Infantaria, tenente coronel Rogério Matos dos Santos, durante entrevista coletiva, de que a segurança pública em Feira de Santana iria contar com reforço de tropas do Exército Brasileiro, com um efetivo de aproximadamente 200 homens que iriam atuar de forma ininterrupta em diversas ruas e bairros de Feira de Santana até agora a sensação de insegurança reina em toda a cidade. Neste momento 100% do comércio da cidade está fechado.

 

Mesmo com anúncio de que além do efetivo do Exército, o esquema de segurança pública em Feira, durante a greve da Polícia Militar da Bahia, contaria com a participação da Guarda Civil Municipal, Polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal e Companhia Independente de Polícia Especializada (CIPE) Litoral Norte os comerciantes e as pessoas não se sentiram seguras pra continuar com as suas atividades. Na tarde de ontem (02) a correria e o pânico foi geral nas ruas do centro de Feira de Santana e uma onda de supostos arrastões causou temor na comunidade que foi orientada pelo Prefeito Tarcízio Pimenta a ficar em casa em função da insegurança. O transporte coletivo parou e ainda não foi restabelecido na cidade.

 

Enquanto isso, o medo é geral em todos os bairros da cidade Princesa do Sertão que parece sitiada e, com medo, a população mergulhou nas redes sociais de onde emitem várias opiniões que, na maioria da vezes, tendem a criticar a morosidade do governo estadual em solucionar os problemas advindos da paralisação do policiais militares em função da greve. Embora considerada ilegal pela Justiça e, apesar, da postura da secretaria de Segurança Pública em não negociar com os grevistas o clima e os prejuízos em função da greve da PM se acumulam.