O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) cria um Centro de Documentação e Memória
Até o final deste ano, milhares de fotografias – digitais e analógicas –, mapas, plantas de imóveis, projetos de restauração, dossiês de pesquisas, estudos, livros e documentos técnicos produzidos ao longo de quatro décadas sobre os patrimônios culturais da Bahia estarão disponíveis para acesso gratuito ao público no Pelourinho (Centro Histórico de Salvador).
Este grande arquivo sobre os bens culturais baianos estará no novo Centro de Documentação e Memória do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), autarquia da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), que comemora 45 anos de fundação em 13 de setembro próximo.
“Esta é a primeira vez que será disponibilizado o acervo completo do instituto para pleno uso público”, afirmou o diretor-geral do Ipac, Frederico Mendonça. O local escolhido para sediar o centro foi um casarão de estilo arquitetônico barroco-colonial, nº 20 da Rua Gregório de Mattos, que será restaurado por três meses.
A abertura do Centro de Memória do Ipac integra a requalificação do Quarteirão Cultural do Pelourinho, coordenada pelo instituto. Este quarteirão fica entre as ladeiras de São Miguel (Rua Frei Vicente) e do Ferrão e a Rua Gregório de Mattos (antiga Maciel de Baixo) e a Baixa dos Sapateiros.
A Praça das Artes, na área interna do quarteirão, ganhará serviços de impermeabilização e paisagismo e, junto com o estacionamento, terá ainda revisão das instalações elétricas. Em convênio com o Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria), o Ipac desenvolverá ações de dinamização da praça.