A candidata à reeleição pelo PT, presidenta Dilma Rousseff, disse que o resultado da geração de emprego no mês de agosto mostra a capacidade de resistência do Brasil diante da crise internacional.

O relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem (11), aponta que foram gerados 101.425 postos formais de trabalho em agosto, aumento de 0,25% em relação ao mês anterior. O número, porém, é inferior a agosto de 2013.

“O emprego no Brasil está crescendo justamente no momento em que há um relatório sobre as economias do G-20 feito pela ONU [Organização das Nações Unidas] em que se constata a existência de uma crise de emprego no mundo”, salientou a candidata, após encontro com reitores. Segundo a candidata, a queda no ritmo da atividade industrial não é um fenômeno brasileiro, e sim de vários países. Os dados do Caged também apontam queda de 4.111 postos na indústria de transformação.

Dilma disse que não pretende entregar um documento completo contendo suas propostas para um eventual segundo mandato. Ela avalia que, como presidente, já tem ações executadas e resta apenas apresentar propostas para áreas “que ainda não estão prontas”.

“Eu disse que não vou fazer Programa 1.0, por mais que alguém queira. O meu programa é moderno”, disse a candidata, citando que vai usar a televisão e a internet como plataformas para disseminar suas propostas. Um novo plano para as micro e pequenas empresas e outro de políticas para as mulheres foram enumerados pela presidenta. “Eu estou no governo, não tenho de chegar e falar: ‘Vou fazer um programa de habitação chamado Minha Casa, Minha Vida, ou Pronatec”, disse, acrescentando que não haverá programas para setores que já existem, como o Agronegócio, o Brasil Maior e o Plano Safra. Fonte: Agência Brasil