Com o nome de Respiral 2.0, pesquisadores independentes e voluntários liderados pelo engenheiro Rodrigo Costa dos Santos desenvolveram um respirador pulmonar de baixo custo. Rodrigo é formado em Engenharia da Computação pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), e atualmente primeiro sargento do Exercito Brasileiro.

O protótipo de respirador pulmonar de baixo custo foi desenvolvido como alternativa aos equipamentos de saúde usados nos casos graves de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Uma conta na rede social Instagram foi criada para divulgar o projeto. Basta acessar @projeto.respiral para Para conhecer o protótipo.

O Respiral 2.0, como foi batizado pelos pesquisadores, tem seus insumos em torno R$ 6.500,00. O valor é bem abaixo de um respirador convencional, que era comercializado a R$ 60 mil antes da pandemia. Com o protótipo pronto, a equipe pretender doar para as forças armadas e/ou fábricas de produtos hospitalares que tenham intuitos filantrópicos. O objetivo é dar suporte principalmente a hospitais públicos e hospitais militares neste momento tão delicado de pandemia.

O equipamento utiliza acionamento pneumático e válvulas solenoides como princípio de funcionamento para gerar ventilação aos pulmões de forma mecânica. Ainda possui sensores de fluxo de ar, de pressão e de volume. Um display touch serve para configuração de parâmetros por parte do profissional de saúde de acordo com as necessidades do paciente.

A equipe multidisciplinar do projeto é formada por Thiago Sandes, engenheiro eletricista, e especialista em respiradores mecânicos; Cleberson Machado, engenheiro mecatrônico e especialista em eletrônica; Bruno Martinelle, discente do 7º período de engenharia mecatrônica e especialista em modelagem 3D; e Wylken Machado, cientista da computação e mestre em modelagem computacional.

No desenvolvimento do primeiro protótipo, a equipe também contou com Ícaro Santos, aluno de mecatrônica; com o professor Edison Camilo de Moraes Júnior, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) mestre em engenharia da produção; e com Adriano Nunes, médico e jurista. Fonte: Ascom/Uefs