Em greve desde o dia 28 de maio, professores e trabalhadores técnico-administrativos de instituições federais de ensino superior aguardam resposta do governo sobre as reivindicações apresentadas, mas, segundo os sindicatos da categoria, o movimento grevista continua, mesmo com a decisão dos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de encerrar a greve na instituição.

A paralisação completará três meses nesta semana. “Estamos em um momento importante de definições”, diz o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo. Segundo balanço da entidade, a greve atinge 37 universidades federais e três institutos federais. Rizzo diz que a UFRJ foi a primeira a decidir pelo fim da greve e que isso tem impacto, dado o tamanho da instituição. Mesmo assim, o presidente acredita que a greve será mantida.

Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e são contrários aos cortes orçamentários feitos em educação. No total, o contingenciamento feito pelo governo federal chega a aproximadamente R$ 10,6 bilhões no setor. Eles pedem também a reestruturação da carreira e a valorização de ativos e aposentados. Leia mais na Agência Brasil