Como o tema Seca no Nordeste, VIII Feira do Semiárido na Uefs movimenta debates e exposições
Cerca de 600 pessoas participam, no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana, da 8ª Feira do Semiárido, evento que até sexta-feira (7) discute a seca no Nordeste, o planejamento e políticas públicas nos territórios de identidade. Os trabalhos foram abertos na noite da segunda-feira (4) com a participação do reitor da Uefs, José Carlos Barreto, do secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sérgio Gabrielli, e de autoridades representativas de diversos municípios.
Na tarde desta quarta-feira (5), no Anfiteatro, estudantes, professores, pesquisadores e representantes da comunidade externa debateram os desafios para a formatação de políticas públicas no semiárido nordestino e o uso político da seca.
O professor da UFRB e Unifacs, Fernando Cardoso Pedrão, chamou a atenção para a necessidade de se discutir problemas paralelos à seca que atingem o semiárido. Ele se referiu, dentre outros, à concentração de renda e à falta de ações que não se restrinjam ao enfrentamento à seca. Conforme salientou, os municípios do semiárido devem ter políticas públicas diversas.
Programação cultural
Estandes foram armados no galpão localizado atrás do Auditório Central para exposições e apresentações artísticas. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) marca presença com mostra de ações do Governo do Estado da Bahia para a convivência com a seca.
No local, o público pode apreciar apresentações culturais como repentes e cordéis. Nesta quarta-feira, o Grupo União do Distrito de Bonfim de Feira atraiu os olhares dos visitantes com a apresentação de samba de roda. “Essa é a primeira vez que me apresento neste evento e fico feliz em sentir que a cultura popular é valorizada”, disse José Carlos Santos de Jesus, integrante do grupo.
Quem visitar a Feira do Semiárido terá a oportunidade de se deliciar com as comidas típicas produzidas pelas comunidades do semiárido, como bolos, beiju, cocada, sequilhos e o acarajé, além de conhecer o artesanato de diversas cidades da Bahia.
Fonte: Ascom/Uefs