O rompimento da adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio de Janeiro, no início da manhã desta terça-feira (30), deixou 86 famílias desabrigadas (230 pessoas). O acidente aconteceu na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste do estado. O volume de água chegou a 2 metros de altura e deixou a região alagada e casas destruídas. Uma criança, de 3 anos, morreu e 17 ficaram feridos. A Polícia Civil vai investigar as causas do rompimento.

O rompimento da adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), no início da manhã de hoje (30), na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste, deixou 86 famílias desabrigadas (230 pessoas). O volume de água chegou a 2 metros de altura e deixou a região alagada e casas destruídas. Uma criança, de 3 anos, morreu e 17 ficaram feridos. A Polícia Civil vai investigar as causas do rompimento.

A Cedae irá arcar com a hospedagem e alimentação dos moradores, que perderam as casas, até receberem a indenização pelos danos materiais. Algumas famílias optaram por ficar na casa de parentes.

Ao todo, 17 famílias desalojadas (70 pessoas) estão hospedadas em dois hotéis na região central de Campo Grande. A Defesa Civil interditou os imóveis e fez uma avaliação dos danos. Não há mais nenhuma família abrigada na Escola Municipal Casimiro de Abreu, onde as vítimas do vazamento receberam os primeiros atendimentos durante o dia. Além disso, psicólogos e assistentes sociais da companhia prestarão atendimento diário às vítimas.

Dos feridos, dez foram levados para o Hospital Estadual Rocha Faria e sete foram atendidos no local do acidente e liberados, de acordo com a equipe de resgate dos bombeiros. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, apenas uma menina, de 8 anos, continua em observação no hospital. Os demais feridos já tiveram alta.

A menina Isabela, de 3 anos, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu quando era socorrida. Em nota, a Cedae informou que irá custear o enterro e a prioridade é o atendimento às vitimas atingidas pelo vazamento de água. Funcionários estão no local do acidente para fazer um levantamento dos prejuízos.

A Cedae informou não ter recebido chamado da região para reparo em tubulações de menor porte ou de casas e “jamais houve qualquer conserto na tubulação, já que não tinha apresentado nenhum vazamento anteriormente”. As tubulações de grande porte, como a adutora, “são monitoradas constantemente através do Centro de Controle Operacional (CCO), que identificou o problema no fim da madrugada de hoje e imediatamente deslocou a equipe de manutenção para o local. Caso algum rompimento tivesse ocorrido anteriormente, as consequências teriam sido semelhantes às ocorridas agora, portanto não seria possível o problema passar despercebido.”

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados irá investigar as causas do acidente. A 35ª Delegacia de Polícia (em Campo Grande) será responsável pelo inquérito sobre a morte da menina Isabela. A perícia já foi feita no local. (AB)

Leia mais em Rompimento de adutora deixa desabrigados, feridos e causa a morte de uma criança