A ditadura já acabou, mas a repressão continua sendo praticada por militares – no caso, pela Polícia Militar – e atinge as camadas mais pobres da sociedade. De forma quase consensual, esta é a opinião dos profissionais do Serviço Social que participaram, em Brasília, do 43º encontro nacional da categoria.

“Nossa profissão sempre nos colocou na linha de frente das conquistas sociais. Por esse motivo, conhecemos de perto as várias agressões cometidas no passado, durante o período da ditadura, e no presente, principalmente nas periferias”, diz o presidente do Conselho Federal de Serviço Social, Maurílio Matos.

Com o encontro deste ano, o conselho resgatar as experiências de confronto com órgãos repressores enfrentadas pelos assistentes sociais e, ao mesmo tempo, trazer para a atualidade a luta contra a repressão, que ainda hoje alcança os jovens, principalmente negros e pobres no Brasil. “Estamos recuperando a memória de luta dos assistentes sociais contra os repressores e buscamos dar visibilidade aos que lutam pela liberdade e pela democracia”, resume Matos. Fonte: Agência Brasil