O caso envolvendo uma professora e um garoto de 13 anos aconteceu na cidade de Palmas de Monte Alto, a cerca de 520 quilômetros de Salvador. A professora que dava aulas de reforço escolar e aparece em um vídeo divulgado na internet fazendo sexo oral em  um adolescente de 13 anos. As imagens divulgadas no início da última semana estão sendo investigadas pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público. Confira o vídeo seguir:

Falsos moralismos postos à parte, o fato é que por ser o garoto em questão, um menor de 14 anos, a professora pode ser enquadrada no crime de estupro de vulnerável. Não fosse por este detalhe importante, se os dois envolvidos fossem maiores de idade e o caso acontecesse fora da instituição de ensino não existiria crime algum a ser apurado.

Mais detalhes deste caso, confira a seguir na matéria do Correio24horas. Segundo o delegado da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Guanambi, José Berto, a professora de 30 anos se apresentou com um advogado na manhã desta segunda-feira (3) na Coorpin. Ela confirmou o caso com o menino e disse que o vídeo foi gravado há cerca de um mês.

Em depoimento, ela disse que decidiu se mudar de Palmas de Monte Alto para a casa de familiares em Guanambi por conta da repercussão das imagens. O delegado José Berto disse que o caso deve ser encaminhado para a Delegacia de Palmas de Monte Alto, e a mulher pode ser enquadrada no crime de estupro de vulnerável. “O estupro não contempla mais a questão do gênero. Pela idade, o caso pode ser enquadrado como estupro de vulnerável”, disse o delegado ao Correio24horas.

O chefe de gabinete da Secretaria de Educação do município, Adenilton Silva de Carvalho, disse que a professora não tinha vínculos com nenhuma instituição de ensino municipal. Ela é formada em Educação Física e trabalhava na Secretaria de Agricultura.

Ainda segundo o secretário, ela atualmente estuda Direito e não apareceu mais no trabalho desde que o vídeo começou a circular. “Ela deixou a cidade. Como ela não era concursada, já foi automaticamente desligada da Secretaria”, afirmou ao Correio24horas.

O adolescente e a professora foram reconhecidos no vídeo de sete minutos e 31 segundos. As imagens foram gravadas pelo próprio jovem, e, em determinado momento a mulher pede para que ele não mostre a gravação. “Não vá emprestar o celular a ninguém, não, tá?”, pede.

O caso também está sendo investigado pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público. Adenilton Silva de Carvalho diz não acreditar que o vídeo tenha sido filmado em um lugar público. “Não tem como perceber, mas acreditamos que foi na casa da própria Mônica ou do adolescente”, relata. Ao Correio24horas, o advogado da professora, Custódio Lacerda, disse que não decidiu se vai assumir o caso em definitivo e que ainda precisa conhecer melhor as acusações.

Apesar de morar e ter aulas de reforço na cidade, o garoto estudava em uma escola particular de Guanambi, a cerca de 40 quilômetros de Palmas de Monte Alto.

Jamil Souza