Os produtores de alimentos orgânicos estão mirando o mercado exterior como forma de expandir os negócios e até se proteger do momento delicado da economia brasileira. Se a produção de alimentos, bebidas e cosméticos feita sem uso de adubos químicos e agrotóxicos ainda é novidade para muitos brasileiros, o contrário não acontece no exterior, onde há décadas esse tipo de artigo é muito valorizado.

Em sua 4ª edição, aberta nesta quarta-feira (20), a Feira Green Rio promoveu, pela primeira vez, uma rodada de negócios internacionais para encurtar a distância entre o produtor nacional e os compradores estrangeiros. A coordenadora de negócios da rodada de negócios da feira, Monica Werneck, destacou o crescimento do mercado de orgânicos, na contramão da situação econômica do país. “Convidamos dez importadores de empresas de fora para que conheçam os produtos dos expositores. Este ano temos empresas do Peru, da Colômbia, da Dinamarca, da Estônia. A expectativa é que dobrem os negócios, exatamente por causa da rodada de negócios internacional”, disse Monica.

Um dos casos de sucesso é o do jovem empresário João Paulo Satamini, de 32 anos, proprietário da empresa Brasilbev, que já exporta suas bebidas energéticas e chás mate orgânicos para sete países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão. Leia mais na Agência Brasil