Projetos como o que discute, nas escolas, a violência contra a juventude negra, e outro, que debate a representação da mulher na mídia, estão entre os ganhadores do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, entregue ontem (24), em Brasília.

São dez premiados entre as quatro categorias e uma menção honrosa que vão dividir o valor de R$ 100 mil. O prêmio é bienal, e nesta edição foram cerca de 260 trabalhos inscritos de instituições públicas e privadas, de educação básica e superior, além de secretarias de educação e instituições do terceiro setor. O objetivo é incentivar, por meio da educação, a formação de uma cultura de defesa dos direitos humanos.

O prêmio é uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Educação, com apoio de organizações da área de educação e direitos humanos.

Um dos projetos premiados é o Dança Afro, em Belo Horizonte: contra o Genocídio da Juventude Negra – uma Experiência Educativa e Inclusiva de Jovens de Vilas e Favelas. O trabalho é desenvolvido por uma associação que atua em escolas e, a partir da dança afro, faz discussões sobre a valorização da cultura afro-brasileira e de temas como a violência, que atinge os jovens negros, a homofobia, questões de gênero e os desafios para a inclusão no mercado de trabalho. Leia mais na Agência Brasil.