Com problemas que foram da interdição de camarotes oficiais, aumento da violência e falta de luz no meio do circuito, terminou nesta madrugada (21/22),  mais uma edição da Micareta de Feira de Santana, festa que também foi marcada pela animação do folião feirense. O último dia de festas da Micareta de Feira de 2017 foi marcado por vários ritmos frenéticos. No início da tarde deste domingo (21), o bloco Unidos Pelo Samba deu tom ao ritmo mais tradicional brasileiro no festejo.

Bloco Unidos Pelo Samba no domingo da Micareta de Feira 2017. (Foto: Secom PMFS)
Bloco Unidos Pelo Samba no domingo da Micareta de Feira 2017. (Foto: Secom PMFS)

O bloco arrastou a multidão e não teve calor que os afastasse de lá. Gente de todas as idades, jeitos e funções. Até mesmo o trabalhador que estava lá para garantir um dinheiro a mais, em meio à folia, não conseguiu esconder o samba que transbordava pelas pontas e solas dos pés.

O grupo Alavanté, mais uma atração trazida pela Prefeitura de Feira de Santana, trouxe singles de grupos musicais como Banda Eva, e até mesmo misturas de músicas de Bob Marley e Edson Gomes, já no fim da tarde.

Mas o fim da tarde era apenas o início de mais uma etapa da maior festa de carnaval fora de época realizada no Brasil. E quem teve a responsabilidade de abrir a noite no Circuito Maneca Ferreira foi o bloco Quixabeira da Matinha, com apresentação do tradicional grupo Quixabeira.

Mais uma vez às faces – e ouvidos – da Micareta, o samba raiz, o ritmo que toma conta da multidão, literalmente, da cabeça aos pés. O sorriso estampado na face, expressando toda a alegria, o molejo no balanço dos braços e o samba na ponta dos pés. O bloco estava lotado. A própria terra sambava junto com os foliões.

Este que foi seguido do pagodão tradicional da Bahia, entoado pela banda No Styllo. O ritmo mais dançante do Brasil atingia os quadris do mais jovem ao mais velho, sem distinções ou qualquer preconceito. (Da Ascom PMFS)