O PMDB, partido do vice Michel Temer, impôs uma derrota acachapante ao PT e elege, já no primeiro turno, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ ) que, com 267 votos, foi eleito para a presidência da Câmara. Embora aliado do Palácio do Planalto, o PMDB busca valorizar ainda mais o apoio ao Governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

A eleição foi definida em primeiro turno porque o peemedebista Eduardo Cunha obteve mais que a metade mais um dos votos. Todos os 513 deputados votaram no pleito.

A festa dos peemedebistas com a eleição de Eduardo Cunha para presidência da Câmara demonstra o quanto vai ficar caro o apoio ao governdo do PT. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
A festa dos peemedebistas com a eleição de Eduardo Cunha para presidência da Câmara demonstra o quanto vai ficar caro o apoio ao governdo do PT. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O candidato da presidenta Dilma, Arlindo Chinaglia (PT-SP ), teve 136 votos. Os candidatos Júlio Delgado (PSB-MG) obteve 100 votos e Chico Alencar (PSOL-RJ) conquistou oito votos. Dois deputados votaram em branco. Eduardo Cunha exercerá o comanda da Câmara nos dois próximos anos.

Conforme noticiou a Agência Brasil, “o deputado Eduardo Cunha prometeu atuar para que se tenha um Parlamento independente, altivo e que respeite os interesses da população. Ele criticou a submissão do Congresso em certas votações e afirmou que buscará sempre a independência da Casa. Cunha defendeu uma Câmara que dialogue com todos os Poderes, mas que não abra mão das pautas que considerar importantes. Segundo ele, independência não pode ser confundida com oposição. “A gente só quer que os Poderes sejam independentes e harmônicos””.

Em outras palavras, o apoio do PMDB ao governo do PT vai custar mais caro.

Jamil Souza