O governo italiano deverá extraditar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão. A informação é da deputada ítalo-brasileira Renata Bueno, que se encontrou ontem (13) com o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, Segundo ela, a sinalização da extradição foi dada pelo ministro.

“Ele me falou que não vê motivos para negar a extradição e que deve seguir a orientação da Justiça italiana”, disse Renata, que representa a América do Sul na Câmara dos Deputados da Itália, após sair de encontro com o ministro. Henrique Pizzolato fugiu do Brasil em 2013 e foi preso no ano passado, com passaporte falso, na cidade italiana de Maranello, na Itália.

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato fugiu para Itália ser condenado no julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão. (Foto: FolhaPress)
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato fugiu para Itália ao ser condenado no julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão. (Foto: FolhaPress)

No ano passado a corte da cidade de Bolonha, Itália, havia negado a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, mas quinta-feira (12) a Corte de Cassação de Roma decidiu pela extradição ao acatar recurso do governo brasileiro e do Ministério Público da Itália contra a decisão da Corte de Bolonha.

A deputada Renata Bueno disse que o ministro Andrea Orlando está muito receptivo ao pedido dos parlamentares que estão acompanhando o caso e que defendem a extradição. (Agência Brasil)