A prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim (PT), que morreu vítima de embolia pulmonar, na noite desta quinta-feira (24), padecia de anemia falciforme. Rilza, tinha 52 anos e deixa três filhos. Ela estava internada no Hospital Aliança e faleceu na unidade. O vice-prefeito da cidade, Evandro Almeida (PP), deve assumir o comando do município.

Segundo informações do Partido dos Trabalhadores, a prefeita sofria de anemia falciforme e passou mal durante a semana, morrendo na noite de ontem – de acordo com o hospital, ela sofreu uma embolia pulmonar decorrente da doença e faleceu por volta das 17h30 da quinta-feira. O velório aconteceu na Câmara de Vereadores do município, nesta sexta-feira (25), durante todo o dia. O enterro aconteceu às 16 horas no cemitério local.

No último dia 17, ela participou com outros prefeitos e com o governador Jaques Wagner da primeira reunião do Colegiado da Entidade Metropolitana da RMS.

A prefeita foi reeleita em 2012 e ainda tinha mais 2 anos do segundo mandato pela frente.

Rilza que tinha 52 anos e  era natural de São Francisco do Conde, foi professora de Química e começou sua carreira na vida pública ao assumir a Secretaria Municipal de Educação da cidade. Depois ela foi eleita vereadora para dois mandatos e em 2008 foi eleita prefeita, depois de também ser vice-prefeita na gestão de Antonio Calmon.  São Francisco do Conde é a cidade brasileira que tem a maior arrecadação per capta, com a segunda refinaria de petróleo do país.

Sobre a Anemia Falciforme

A prefeitura de São Francisco do Conde mantinha um programa de assistência aos portadores de anemia ou traço falciforme desde o início da sua gestão. A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Os glóbulos vermelhos sofrem uma alteração, perdendo a forma arredondada e elástica, adquirindo o aspecto de foice e endurecendo, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. A doença piora continuamente ao longo do tempo, reduzindo a expectativa de vida do paciente para uma média de 40 anos. As informações são do Correio da Bahia.