Câmara Municipal de Feira de Santana.

A realização de cirurgia bariátrica (redução de estômago), no município, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi mais uma vez defendida na Câmara de Vereadores de Feira de Santana pelo vereador David Neto.

Ele lembra que na cidade muitas pessoas têm complicações orgânicas devido à obesidade. Em sua opinião, o Hospital Dom Pedro de Alcântara possui condições apropriadas, sobretudo equipe médica habilitada para realização desse procedimento cirúrgico.

“Aqui foi dito pelo vereador Angelo que a Secretaria de Saúde tem uma arrecadação de R$ 180 milhões por ano. A Secretaria recebe, mensalmente, cerca de R$ 15 milhões  para serem aplicados dentro da rede de saúde pública daqui”, salientou.

O vereador também argumentou  que o tratamento da obesidade pelo SUS pode ajudar a reduzir os custos com a saúde pública.

Na sequência, o vereador afirmou que existe uma burocracia muito grande para marcação e realização de cirurgia bariátrica no Hospital Roberto Santos. “Se a pessoa necessitar desse procedimento cirúrgico leva um ou dois anos na fila de espera”.

Em consonância com o discurso de David, o vereador Justiniano França disse que a obesidade tem que ser tratada como questão de saúde pública. Para ele, o poder público, de imediato, deveria cadastrar pessoas obesas na Bahia e fazer um mutirão de cirurgia bariátrica.

Vítima fatal

Na oportunidade, o vereador David Neto citou o caso de Wellington Cortes Conceição, 33, morto por embolia pulmonar na última quinta-feira (15), no Hospital Roberto Santos. Ele tinha 220 kg e começaria tratamento contra obesidade.