A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 5 de junho em todo o país. A mudança foi anunciada pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (22), data inicialmente prevista para o encerramento da campanha. Até o momento, 46,2% do público-alvo foram imunizados. A prorrogação tem como meta alcançar o índice de 80% de imunização.

No Distrito Federal e em São Paulo, a vacinação prosseguirá até o dia 3 de junho. No Rio de Janeiro, em Alagoas, em Pernambuco e em Santa Catarina, a nova data prevista para o encerramento da campanha é 5 de junho. A Bahia também deve encerrar a campanha em 5 de junho, mas a capital, Salvador, prorrogou a imunização apenas até o dia 30 de maio.

O último balanço do ministério indica que, entre os grupos prioritários, as puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto) registram, até o momento, a maior cobertura (62,5%), seguidas pelos idosos (52%), pelas crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 5 anos (45,1%); pelas gestantes (42,3%) e pelos trabalhadores da saúde (39,5%).

Ainda segundo a pasta, também foram aplicadas 2,8 milhões de doses em pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais, na população privada de liberdade e em trabalhadores do sistema prisional.

A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. O período de maior circulação da gripe no Hemisfério Sul vai de final de maio a agosto. Após a aplicação, o corpo leva de duas a três semanas para gerar a proteção contra a gripe.

A dose é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática em doses anteriores ou àquelas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Para receber a dose, é preciso levar o cartão de vacinação e um documento de identificação. Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais precisam apresentar uma prescrição médica, explicando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos em que estão registrados a fim de receber a dose, sem necessidade de prescrição médica. (Agência Brasil)