Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o regime nazista perseguiu e exterminou judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, comunistas, homossexuais, entre outros grupos sociais.

 

No Dia da Memória do Holacausto, israelenses fizeram  hoje (19) dois minutos de silêncio no país. Sirenes foram acionadas em todas as cidades em lembrança aos cerca de 6 milhões de judeus mortos durante o Holocausto (1939-1945) nos vários campos de concentração espalhados pelo mundo. Em Israel, o dia é dedicado ao tema com emissoras de rádio e televisão transmitindo programas especiais e várias solenidades públicas e privadas.

No dialeto ídiche, falado por judeus que tentavam escapar da perseguição nazista, a palavra holocausto é shoá, que significa calamidade. Pela primeira vez, em todas as celebrações, uma delegação de ciganos europeus participa dos eventos. Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o regime nazista perseguiu e exterminou judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, comunistas, homossexuais, entre outros grupos sociais.

Na cerimônia hoje, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou que as ameaças existentes contra o país e o mundo se concentram no programa nuclear iraniano. “A verdade é que um Irã com armas nucleares constitui uma ameaça existencial para o Estado de Israel”, disse.

Elie Wiesel, que sobreviveu ao Holocausto, criticou a comparação feita pelo primeiro-ministro israelense. “O Irã é um perigo, mas afirmar que está criando um segundo Auschwitz [um dos campos de concentração mais conhecidos do período nazista]? Eu não comparo nada ao Holocausto”, disse ele, classificando a comparação de “inaceitável”.

Agência Brasil