No mês passado, a ONU chegou a desistir de fazer a contagem de vítimas, devido à dificuldade em levantar essas informações. Na foto você vê a fumaça que cobriu a região de Homs, alvo de bombardeios das forças de repressão sírias.

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) elevou nesta terça-feira (28) a estimativa de mortes na Síria para 7.500 baixas desde o início dos protestos contra o regime de Bashar Assad, há 11 meses. A projeção anterior, de janeiro, apontava 5.400 mortes. Grupos de oposição ao regime de Bashar al Assad, que sempre divulgaram cifras mais altas, já apontam mais de 8.500 vítimas da repressão. “Há informes críveis de que a contagem de mortes agora ultrapassa 100 civis por dia, incluindo mulheres e crianças”, disse o secretário-adjunto das Nações Unidas, Lynn Pascoe, à agência Associated Press.

Somente amteontem, segundo estimativas do grupo opositor CCL (Comitês de Coordenação Local), 124 pessoas teriam morrido em todo o país. Desde janeiro, as forças de repressão de Bashar Assad procederam ao bombardeio de cidades consideradas como enclaves rebeldes, com ênfase em Homs.

No mês passado, a ONU chegou a desistir de fazer a contagem de vítimas, devido à dificuldade em levantar informações.