O 18 de setembro é uma data importante para Feira de Santana. Nesta data, a cidade completa 186 anos de emancipação política. Nossos parabéns ao povo da “Feira”! Afinal, o maior patrimônio de um lugar são os seus habitantes.

A cidade feira, a “princesa comercial”, o maior entroncamento N/NE do Brasil, a capital do interior da Bahia, comemora mais um aniversário. São 186 anos de existência de uma cidade marcada por transformações e que, desde muito cedo, foi destaque dentre as cidades do interior baiano.

Feira de Sant’Anna é uma terra “gentil” que a todos abraça, é a terra de feirenses, de muitos feirantes, terra de muitos forasteiros, de comércio forte, do vaqueiro e do gado, de velhos coronéis – novos e antigos. De poderosos que tentam matar a Feira e rejeitam sua cara sertaneja e as feiras que teimam em permanecer vivas. Terra de povo bom e de uma gente trabalhadora. Viva!

É incrível como o centro comercial de Feira de Santana está repleto de exemplos de permanências da grande feira livre que, no passado, ocupava várias ruas do centro da cidade.

Hoje, barracas e bancas de feirantes e camelôs, os carinhos de mão com diversos produtos – desde frutas e verduras a roupas e CDs de música, estão sempre presentes no centro da cidade, teimam em mostrar que a feira de Feira não acabou em definitivo. Todos estes, juntos constituem um forte exemplo da resistência daquela antiga feira livre, para qual vinham pessoas dos mais diversos municípios da região. Marca indelével na história da Feira, a feira livre que acontecia às segunda-feira deixou de ser realizada nas ruas do centro em 1977 com a construção de Centro de Abastecimento. Mas, como percebemos, a feira na cidade Feira teima em resistir no centro da cidade.

Fotos: Jamil Souza – Foto 2: Teatro de Arena do Cuca/Uefs; Fotos 3 a 10: Rua Marechal Deodoro, um exemplo de permanências da grande Feira Livre – marca histórica da cidade, no centro comercial.