Em todo o Brasil, esta segunda-feira, 19, foi marcada por manifestações contra a Reforma da Previdência patrocinada e defendida pelo governo do presidente Michel Temer. Em Feira de Santana não foi diferente, a ação denominada de Dia de Paralisação Nacional Contra a Reforma da Previdência concentrou-se no estacionamento ao lado da Prefeitura Municipal. Os professores fizeram parte da manifestação e, por causa disto, o início do ano letivo para os alunos da rede estadual que estava marcado para acontecer hoje (19), foi adiado para amanhã (20).

Professores participam em Feira de Santana do Dia de Paralisação Nacional Contra a Reforma da Previdência. (Foto: APLB Sindicato – Feira)

De  acordo com Aplb Feira – Sindicato dos Trabalhadores em Educação, um dos organizadores do protesto, o ato se concentrou no centro da cidade e foi marcado por uma passeata. Os manifestantes seguiram pelas ruas do centro, parando em frente à Câmara Municipal para protestar e terminando o ato na tradicional Praça do Nordestino.

A diretora do sindicato dos professores, Marlede Oliveira, falou da importância deste Dia Nacional de Luta a favor dos trabalhadores em todo o Brasil. “Nós estamos aqui para dizer que não aceitamos a Reforma da Previdência, depois da retirada de direitos com a reforma trabalhista, e agora os trabalhadores vão pagar a previdência e vão morrer sem se aposentar. Hoje é o dia nacional de luta. Queremos dizer aos deputados que quem votar na Reforma da Previdência da forma como o presidente quer não vai voltar, porque os trabalhadores vão denunciar e vamos dizer quem são os inimigos do povo brasileiro”, declarou a dirigente sindical.

Em Feira de Santana, o ato de manifestação foi organizado pela Frente Brasil Popular, composta pela Aplb Feira, Trabalhadores da construção civil, Sindicato dos Bancários, Comerciários, e representantes de diversas entidades sindicais do município e região.