A identificação de crianças e adolescentes em situação de risco e o combate ao trabalho infantil em Feira de Santana é realizado, especialmente, através do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), que é ligado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso). De acordo com a prefeitura, são quatro equipes de abordagem que desenvolvem ações para identificar crianças e adolescentes nessa situação e, quando necessário, agir. Visitam espaços públicos, a exemplo das feiras-livres e as ruas do centro da cidade, como também atendem a denúncias.

Existem muitas formas de trabalho infantil. (Montagem Jamil Souza)
Existem muitas formas de trabalho infantil. (Montagem Jamil Souza)

Durante a vista ao local, sensibilizam e conscientizam as crianças, adolescentes e suas famílias – estas quando encontradas. Além disso, se necessário, fazem encaminhamentos para programas sociais e acompanhamento das famílias.

“Esse é um trabalho difícil de combater e dificilmente encontramos a família. A sociedade também não ajuda. Muitos defendem que é melhor trabalhar a roubar”, lamenta o secretário de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira. Ele acrescenta que, geralmente, esses meninos e meninas são orientados a fugir. “Não é nem por medo, mas para não perder a oportunidade de ganhar o seu trocado”.

Ildes Ferreira afirma que a Sedeso junto com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente estão fazendo um levantamento sobre a real situação no município. Os dados deverão ficar prontos ainda neste semestre. “Mensalmente elaboramos um relatório das atividades de combate ao trabalho infantil, que estão sendo realizadas no município, e apresentamos ao Ministério Público do Trabalho”.  São ações sociais e de cunho educativo. Fonte: Secom PMFS