O aumento nos preços dos combustíveis acima dos índices anunciados pelo governo foi um dos questionamentos feitas pelo Procon de Feira de Santana aos donos dos postos, durante encontro realizado na manhã desta quinta-feira, 3, de iniciativa da superintendência. O Sindicombustíveis apresentou argumentos.

A superintendente do Procon, Susana Mendes, disse que as argumentações apresentadas pelos empresários serão  analisadas pelos técnicos do órgão. O evento foi realizado no Auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na Secretaria de Saúde.

Susana Mendes ainda disse que apenas neste ano o aumento da gasolina passou de 70 centavos de real. “A gente quer saber os argumentos dos empresários deste setor com relação a este aumento”. Outro ponto, diz, é com relação ao sobe e desce dos preços vistos nas bombas locais, situação que confunde o consumidor.

O aumento excessivo e sem justificativa pode ser considerado abusivo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, mesmo com sendo um setor com preços liberados pelo governo desde 1996. “O que a gente quer entender o por que do aumento superior ao anunciado pelo governo”, disse o chefe da Fiscalização do Procon, Itaracy Pedra Branca Júnior.

Em Feira de Santana existem pouco mais de 92 postos de combustíveis. Destes, segundo o Sindicombustíveis, mais da metade não são ligados a nenhuma distribuidora – são os chamados bandeira branca, e compram em qualquer distribuidora. Alguns acreditam que a não exclusividade seja prejudicial ao mercado. (Secom PMFS)