Greve no transporte: Mil e duzentos cobradores e motoristas continuam parados em Feira de Santana
O feirense acostumado com o sofrimento nos ônibus coletivos, agora padece com a completa ausência do transporte público na segunda maior cidade da Bahia. Os transtornos provocados pela greve dos rodoviários em Feira de Santana continuam, nesta quarta-feira (24), segundo dia do movimento que parou o transporte coletivo urbano no município. A greve por tempo indeterminado foi deflagrada ontem (23), antevéspera do Natal.
Os motoristas e cobradores dos ônibus urbanos cobram o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário e benefícios. Já as empresa estão ameaçando encerrar as atividades por conta de prejuízos apontados pela redução da passagem que, no ano passado (agosto de 2013), passou de R$2,50 para os atuais R$2,35. Vale lembrar que o preço cobrado na passagem dos ônibus em Feira de Santana é um dos maiores do Brasil e até mesmo de várias capitais do Nordeste.
A paralisação trouxe prejuízos para os comerciantes que sempre esperam lucrar mais com as vendas de final de ano. O povo se vira como pode para se movimentar pela cidade. Dentre os meios mais usados pela população, está o serviço de motoboys.
Os representantes da empresa que explora o serviço e é representada pelo Sincol, está reunido com membros da Prefeitura e do Sindicato dos Rodoviários. O impasse continua e o sofrimento crescente da população, também.
Enquanto o poder público municipal não tratar do caso com respeito e atenção que o caso merece, o sofrimento do povo feirense com o péssimo serviço prestado pelas empresas de transporte público urbano na cidade continua. E parece não ter fim. Não bastasse o preço caro, as empresas ameaçam que somente darão continuidade ao serviço com a garantia de aumento no preço da passagem.
Jamil Souza