Alunos e professores de todo o Brasil têm mais uma forma de ajudar no combate ao mosquitoAedes aegypti. Com a campanha Xô Mosquito, a TV Escola, canal educativo do Ministério da Educação (MEC) está recebendo vídeos relacionados à erradicação do vetor dos vírus da dengue, do zika e da febre chikungunya. O material está sendo distribuindo nas redes sociais e é uma forma de estimular o debate dentro das escolas.

A intenção é que os envolvidos na produção reflitam sobre os riscos trazidos pelo mosquito e que boas ideias vindas de escolas – públicas e privadas – e de universidades sejam disseminadas e copiadas pelo país. Os vídeos podem ser feitos com celular, de forma artesanal e devem ter no máximo dois minutos de duração. O importante é que esteja dentro do tema de combate ao mosquito. O material deve ser enviado para o e-mail: tvescola@mec.gov.br.

Estudantes do Instituto Federal de Goiás produziram um vídeo em cordel com orientações sobre o combate ao Aedes aegypti. (Foto: Reprodução / Facebook TV Escola)
Estudantes do Instituto Federal de Goiás produziram um vídeo em cordel com orientações sobre o combate ao Aedes aegypti. (Foto: Reprodução / Facebook TV Escola)

Quatro alunos da Escola Estadual Professor Lordão, no município de Picuí, na Paraíba, aceitaram o desafio e fizeram um vídeo sobre os locais que podem virar criadouros do mosquito. “Aqui em Picuí, todo mundo conhece alguém que já teve dengue. Mas agora o negócio ficou mais sério com o zika e a microcefalia”, disse o gestor do colégio, Robson Rubenilson. Ele propôs aos estudantes a execução do vídeo, visualizado mais de 4,7 mil vezes.

Rubenilson conta que o Aedes já é um problema local há muitos anos, mas que as escolas procuram envolver a família dos estudantes nas ações contra o vetor. “O problema é tão grave que agora temos uma funcionária que é a fiscal do mosquito, que faz vistoria na escola em busca de criadouros”, explica.

Narrado em um vídeo com ilustrações, o cordel feito por Anne Karollyne, do Instituto Federal de Goiás, já teve 8,6 mil visualizações na página da TV Escola no Facebook. Leia mais na Agência Brasil