Os servidores públicos técnico-administrativos das universidades federais estão em greve há mais de três meses, diminuindo o ritmo de atendimento aos docentes e estudantes e comprometendo o funcionamento de alguns serviços. De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), servidores de 63 instituições públicas aderiram à paralisação.

Segundo a Fasubra, a greve deste ano é uma continuidade das reivindicações dos trabalhadores em 2014, quando a paralisação dos servidores foi suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que o governo deveria negociar com os trabalhadores até o dia 30 de junho daquele ano. “O governo descumpriu o prazo e não negociou. Foi isso que nos remeteu à greve deste ano”, afirmou Rogério.

A principal demanda da categoria é a reposição das perdas salariais dos últimos anos.

Em nota publicada no dia 21 de agosto, o Ministério da Educação se disse preocupado com a greve, em especial com os alunos sem aulas nas 30 universidades em que os docentes também pararam. O MEC também informou que sempre se colocou à disposição para dialogar com as entidades e instituições federais.

Além de salário, os grevistas também pedem ajuste nas carreiras, como mudanças na carga horária e maior participação nas decisões das universidades. Outra demanda é por mais recursos para as universidades. De acordo com a Fusabra, várias instituições passam por dificuldades sérias em decorrência de cortes orçamentários que levaram ao contigenciamento de verbas de custeio. Leia a íntegra desta matéria na Agência Brasil