O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNL) seguirá diretamente para análise do Senado. O líder do PDT na Câmara, Andre Figueiredo (CE), anunciou que reuniu as assinaturas necessárias para derrubar requerimento do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que pedia que a proposta fosse discutida e votada pelo plenário da Câmara.

Aprovado por comissão especial da Câmara, em caráter conclusivo, o projeto prevê investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até o fim da década.

Com a retirada de 46 das 80 assinaturas reunidas por Chinaglia, o requerimento do governo perde a eficácia. Com isso, o texto passará por votação simbólica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e seguirá para o Senado.

A votação do requerimento estava prevista para 19 de setembro, durante a semana de esforço concentrado da Câmara.

No dia 26 de junho deste ano, a Comissão especial aprovou o destaque mais polêmico do projeto. De acordo com o texto do Plano Nacional de Educação aprovado por unanimidade naquela terça-feira (26-06) pela comissão especial que elaborou e discutiu a proposta no Congresso, a educação brasileira deverá receber investimento de 10% do PIB até 2020. Com a aprovação, o texto seguiu para apreciação do Senado.

Jamil Souza com informações da Agência Brasil