Trânsito, engarrafamento, mobilidade urbana. Mistura conhecida para quem circula diariamente pelos grandes centros urbanos. Se para melhorar a fluidez do trânsito é necessário retirar o maior número de carros da rua, a empresa Movpak, instalada na Áity incubadora de empresas, no Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador, traz uma novidade para o mercado. É o produto MovPak, o primeiro veículo-mochila-elétrico do mundo capaz de alcançar 30 quilômetros por hora, consumir apenas R$ 0,06 a cada 100 quilômetros e emitir zero de gás carbônico (CO2).

Mobilidade urbana: O Movpak já considerado uma nova alternativa de transporte. (Foto: Divulgação)
Mobilidade urbana: O Movpak já considerado uma nova alternativa de transporte. (Foto: Divulgação)

O MovPak começou sua campanha de crowdfunding no Kickstarter (site com 60 mil clicks únicos por mês) nesta terça-feira (2) para o início da produção comercial. O objetivo é arrecadar US$ 100 mil. As primeiras pessoas que colaborarem com US$ 999 ganham o exemplar. Isto significa 50% do preço que chegará ao mercado.

Desenvolvido nas dependências do Parque Tecnológico da Bahia, o Movpak é uma mochila elétrica portátil e prática de montar e desmontar. O usuário poderá transportá-la facilmente e ainda usá-la como guarda-volumes. De acordo com o inventor Hugo Dourado, que junto com o engenheiro Felipe Junquilho e o diretor criativo, Ivo Machado, desenvolveu o projeto, “o produto foi pensando de forma conveniente e portátil, pois até então não existe nada mais conveniente na indústria do transporte multimodal”.

Mobilidade urbana: O Movpak já considerado uma nova alternativa de transporte. (Foto: Divulgação)
O Movpak é o primeiro veículo-mochila-elétrico do mundo. (Foto: Divulgação)

O Movpak busca melhorar a forma de deslocamento dos usuários do sistema de transporte de massa. Com o uso do produto, o cidadão estará economizando tempo e dinheiro, pelo fato de adquirir um produto ecológico e não precisar usar carro nem estacionamento de bicicleta.

A solução inovadora foi concebida há dois anos e já foram construídos quatro protótipos. A iniciativa tem apoio e suporte da incubadora Áity, do Parque Tecnológico da Bahia, que é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Mais informações estão disponíveis na internet. Fonte: Secom Ba.