Um dos grandes desafios para os gestores e estudiosos da economia criativa é desenvolver uma base de estatísticas, consistente e contínua para o setor, devido à escassez de pesquisas na área. Nesse sentido, a Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio da Superintendência de Promoção Cultural (Suprocult) e em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), lança na versão online a 7º edição da revista ‘Infocultura – Ocupação e trabalho na economia criativa do Estado da Bahia’, nesta segunda-feira (29), às 11h.

A publicação, que estará disponível no site da Secretaria, tem o objetivo de construir indicadores de modo a fomentar estudos, pesquisas e publicações futuras para o setor, além de fornecer aos órgãos governamentais e privados subsídios para o planejamento.

“Uma constatação interessante – obtida com os resultados das análises – foi que o segmento criativo ocupa mais indivíduos do que a maioria dos outros setores selecionados, tendo mais de 50 mil pessoas ocupadas neste setor no estado, sendo inferior apenas à quantidade de mão-de-obra ocupada na construção civil”, explica a diretora de Economia da Cultura da Secult, Carmen Lima.

A ‘Infocultura’ é a revista de estudos econômicos na área de cultura publicada pela Suprocult. As edições anteriores, todas disponíveis no site da Secult, contemplaram as publicações sobre ‘Carnaval 2007: Uma Festa de Meio Bilhão de Reais’, ‘Centro Antigo de Salvador: uma região em debate’, ‘Carnaval de Salvador: Perfil das entidades e participação dos metropolitanos’, ‘Comportamento dos Residentes em Salvador no Carnaval 2009’, e ‘Economia do Audiovisual na Bahia e no Brasil: estudos e reflexões’. Fonte: SecomBa.